sexta-feira, 25 de abril de 2008

Calda Bordalesa

Material utilizado:

  • Luvas
  • 2 baldes de 1L
  • 100g de sulfato de cobre
  • 100g de cal virgem
  • 10L de agua para dissolver
  • Colher de plastico ou espatula
  • Balança para medir
  • Balde de 10L
  • Pulverizador

1) Pese 100g de cal virgem em uma balança e despeje - o em um balde com 1L de agua.

2) Dissolva bem o cal na agua com a ajuda de uma colher e reserve a solução.

3) Repita a operação com o sulfato de cobre. Primeiro meça a quantidade e, em seguida, despeje o pó em 1L de agua. Mexa até dissolver por completo.

4) Despeje a solução de cal virgem e a de sulfato de cobre em 8L de agua, misturando novamente. Para isso use o balde maior.

5) Está pronta a sua calda bordalesa, basta coloca - la em um pulverizador com a ajuda de um funil e pulverizar logo em seguida. É normal as folhas ficarem manchadas com goticulas verdes, elas desapareceram logo apos as primeiras regas.

Como pronunciar certos nomes

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Biofertilizante no cultivo de orquídeas

Está cada vez mais comum o uso de biofertilizante entre os colecionadores e produ­tores de orquídeas pelo mundo. Este biofertilizante, mais conhecido co­mo Bokashi, é de uso milenar na Ásia. Os introdutores desta técnica no Brasil vieram com os primeiros imigrantes japoneses.

O Bokashi nada mais é do que farelos agregados a outros compo­nentes orgânicos fermentados ou pré-fermentados. Este material libera nu­trientes para as plantas, principal­mente, pela degradação realizada por microorganismos benéficos.

Dependendo dos materiais que se tenha à disposição, pode-se pro­duzir um adubo muito eficiente no cultivo de qualquer tipo de plan­ta, desde espécies de hortas até mesmo aquelas mais sensíveis co­mo orquídeas.

Entender o biofertilizante deve ser o primeiro passo para obter bons resultados. O Bokashi precisa ser en­carado como um composto "vivo", pois contém centenas de espécies de fungos, bactérias, actinomicetes, entre outros microorganismos junto aos farelos e outros materiais.

Pode-se comparar o Bokashi com aqueles "potinhos" de leite fermen­tado com lactobacilos, encontrado no comércio. Eles não servem somen­te como alimento, mas também con­trolam o nosso trato intestinal com bactérias benéficas, proporcionando o bom funcionamento do intestino.

O composto necessita dos mi­croorganismos benéficos para a sua função e estes microorganismos des­te composto. Este é o Bokashi.

Não existe a possibilidade do uso de fungicidas ou bactericidas em plantas "adubadas" com o Boka­shi, pois eles agirão contra os mi­croorganismos presentes. A adubação química em conjunto também pode prejudicar o bom funciona­mento desse biofertilizante, pois ele pode, como os fungicidas, eliminar boa parte dos microorganismos be­néficos. Passar esta visão aos pro­dutores e colecionadores de orquí­deas é a missão mais difícil.

Além da vantagem do Bokashi como biofertilizante, pode-se tam­bém mencionar a sobre vantagem de sua durabilidade. Como os mi­croorganismos é que irão liberar os nutrientes, com o seu crescimento no Bokashi, na verdade, eles tam­bém liberarão boa parte dos nu­trientes para as plantas. Dependen­do dos compostos na mistura, já se consegue Bokashi agindo continuadamente por até quatro meses.

Mas a grande vantagem conse­guida pelo seu uso é a proteção extra dada pelos microorganismos pre­sentes. Eles são antagônicos a mui­tos outros microorganismos causa­dores de doenças nas plantas, isto é, aqueles presentes no Bokashi ini­bem o desenvolvimento de fungos e bactérias. Doenças como a podridão – negra e murcha dos bulbos não são encontradas em plantas aduba­das com Bokashi.

Composição do bokashi tradicional

50% farelo de arroz; 20% farelo de mamona ou de soja; 15 % casca de arroz; 10% farelo de trigo; 03% farinha de osso; 02% farinha de peixe.

•Roberto Jun Takane é engenheiro agrônomo, professor da Faculdade Cantareira, coordenador de projetos ligados à floricultura pela mesma entidade e produtor de flores, em Atibaia, SP. Contatos: (11) 6090-5900 e takane@cantareira.br.

Texto retirado da revista “Cultivando orquídeas”

sábado, 19 de abril de 2008

Oncidium crispum

Oncidium crispum

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Material necessário para replantar Catasetum:

  • · Pote plástico de 500g (aqueles de paçoquinha)
  • · Pedra ou telha quebrada ou argila expandida
  • · Xaxim ou sphagnum
  • · Régua e caneta permanente
  • · Ferro de solda sem ponta (mais ou menos da grossura que deseja fazer o furo)

Preparação do vaso

Pegue a caneta permanente e marque alguns furos acima de 2 cm da base do pote plástico, pegue o ferro de solda e perfure o mesmo fazendo em media uns 5 buracos ao redor do pote, faça alguns furos também na parte de cima do pote para poder pendurar o Catasetum com ganchos, no fundo coloque o osmocote na proporção de menos de uma colher de chá e preencha com cacos de telha ate ficar entre os furos.

Modo de plantio

Em fins de Junho e começo de Julho os Catasetum começam a brotar. É a hora de replantar antes mesmo de sair novas raízes, corta – se as raízes velhas e replanta – se com substrato novo, não se esquecendo que Catasetum se replanta a cada ano.

Adubação e rega

No replante usar osmocote (15-10-10) no fundo do vaso, no meio dos cacos (não ponha diretamente nas raízes, pois pode queimá – las e ponha menos de uma colher de chá). Use adubo Peters (30-10-10) na proporção de uma colher de sopa para 100L de água sempre fazendo a irrigação na parte da manha, ou seja, imitando o sereno do cerrado. Não esquecer que o Catasetum não pode ficar mais de 12 horas com as folhas molhadas e pelo menos uma vez por semana completar a água dos potes plásticos.

Aeração e cobertura

Quanto mais ventilado melhor , mantenha a estufa aberta dos lados com cobertura de plástico sem tela, que faz com que o sol quebre em torno de 20 a 30 %.

domingo, 13 de abril de 2008

Variação cromática de C.walkeriana

Alba: Sépalas, pétalas e labelo (inclusive a coluna) branco puro, podendo apresentar, entretanto, uma coloração creme amarelado ao longo dos sulcos do labelo sob a coluna.

Suave: Este agrupamento é o mais complexo e com grande variação de nuances de tom e cor, as flores apresentam sépalas e pétalas com um sopro róseo de intensidade variada, a coloração do labelo também influencia muito nas subcategorias:
  • Suave - coloração rósea claro nas pétalas e sépalas, o labelo varia de intensidade de lilás claro até rubro.
  • Suavíssima - Sépalas e pétalas com leve coloração rósea. labelo róseo suave ou branco.
  • albescente - Sépalas e pétalas brancas, um sopro róseo quase imperceptível, labelo todo branco com um sopro róseo bem suave.
Semi - alba: Sépalas e pétalas com branco puro e labelo colorido, geralmente muito rosa.

Caerulea: Sépalas e pétalas apresentando coloração azulada, de intensidade e tonalidade variáveis, que determinam os seguintes grupos:
  • Caerulea - Sépalas e pétalas apresentam coloração azulada de intensidade variável e labelo apresentando coloração mais intensa.
  • Caerulescente - sépalas, pétalas e labelo com coloração azulada claro de intensidade próximas, quase concolor.
Lilás: Reúne todas a s flores de tonalidade lilás variando as intensidades que determinam os grupos a seguir:
  • Lilás Tipo - sépalas e pétalas de coloração lilás e a coloração padrão desta espécie.
  • Rosada - Sépalas e pétalas de coloração lilás claro, chegando a rosada.
  • Rubra - Sépalas e pétalas de coloração homogênea lilás bem intenso, com labelo bem escuro chegando a rubro.
Lilacínea: Sépalas e pétalas apresentando coloração intermediaria entre o azulado e o lilás de intensidade variável, o labelo é da mesma cor.

Vinicolor: Sépalas e pétalas de coloração avermelhada com tonalidade vinho tinto, labelo apresenta a mesma tonalidade de cor.

Flâmeas: Sépalas e pétalas apresentam coloração lilás, as pétalas mostram sulcos longitudinais com colorido mais intenso próximo ao ápice.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Cherry Baby

Oncidium Cherry Baby



Tem uma suave fragância e costuma florir entre os meses de Março e Abril. Como se pode notar na fotografia acima, pode ou não conter a macula no meio do labelo.